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A diferença entre blockchain e criptomoedas

Aprenda para o que servem e qual a relação entre a tecnologia blockchain e as criptomoedas

 

Por Gabriel Dias*

 blockchain e as criptomoedas

Blockchain e criptomoedas estão intimamente conectadas desde o nascimento de ambas. A primeira moeda digital mundial descentralizada foi o Bitcoin, que surgiu tendo como base a tecnologia blockchain. Entretanto, ao longo dos anos, foram descobertas várias possibilidades de uso da blockchain além de servir como código fonte para as criptomoedas.

Blockchain é uma cadeia de blocos interligados de forma criptográfica, imutável e distribuída. Os blocos são replicados para todos os computadores que desejam participar da rede. Ou seja, se alguém tentar alterar uma transação em um bloco passado, precisa alterar todos os blocos que foram validados (ou minerados) depois dele.

“É uma tarefa de probabilidade muito baixa e custo altíssimo, praticamente impossível. Por isto fala-se que o blockchain é imutável”, contou Solange Gueiros, líder Blockchain na Atlas Quantum.

Blockchain surgiu com o objetivo de registrar informações em um determinado carimbo de tempo – data/hora determinada -, em uma estrutura criptografada com possibilidades mínimas de fraude”, completou Solange. Com toda a segurança que a blockchain transmite para as pessoas, a tecnologia agora está no caminho de ser muito mais do que apenas criptomoedas.

Já as moedas criptografadas são, para muitos especialistas, a evolução mais recente dos instrumentos de valor da humanidade. Uma evolução que passou por serviços, pedras preciosas, papel, cheque e cartão de crédito. As criptomoedas estão sendo utilizadas para descentralizar os sistemas financeiros e promover mais velocidade nas transações.

Tanto as criptomoedas quanto a blockchain são tendências com capacidade de revolucionar o mundo. Mas, apesar de terem nascido no mesmo período e estarem conectadas, elas precisam caminhar sempre juntas? A resposta é não.

 

Influência da blockchain nas criptomoedas

A blockchain é a base do funcionamento das criptomoedas, sendo o fio condutor para a segurança nas transações digitais das moedas. Desta forma, segundo Solange Gueiros, não é ousadia dizer que as criptomoedas não seriam possíveis sem blockchain.

“Criptomoedas são emitidas como recompensas da mineração dos blocos, que é a validação das transações e a resolução de um algoritmo criptográfico. Criptomoedas não existem sem a existência de Blockchain”, disse a desenvolvedora e professora de blockchain.

O contrário já não é verdade. Para Solange, as criptomoedas não influenciam de forma alguma na tecnologia de cadeia de blocos. “Blockchain faz parte da infraestrutura das criptomoedas, mas pode existir sem elas. Já o contrário não é verdadeiro, as criptomoedas dependem de Blockchain”, relatou.

 

Blockchain além das criptomoedas

Como mencionado anteriormente, a tecnologia blockchain nasceu junto de uma criptomoeda, a Bitcoin, mas tem capacidade de ir bem mais além das moedas virtuais. Grandes empresas e investidores estão com apostas altas na tecnologia que promete solucionar problemas na saúde, educação, segurança, mercado imobiliário e diversos setores.

A blockchain é informação e alguns dos exemplos de utilização atual são para Supply Chain, gestão e controle de processos, tokenização, identidade e IoT. Nesses modelos, a blockchain é bastante útil para rastreabilidade, gerenciamento, segurança e automação de serviços e produtos.

Hoje, a blockchain é muito mais do que utilização de criptomoedas e está migrando para cada vez mais setores na busca de levar segurança e transparência.

 

*Gabriel Dias é jornalista formado no Centro Universitário de Brasília – UniCEUB. Analista de Comunicação no Digitalks e na Blockmaster, Gabriel também tem experiência nas áreas de jornalismo político. Trabalhou em agências de comunicação e na Câmara dos Deputados. Gosta de produzir conteúdos digitais e foca no Marketing Digital.

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